quarta-feira, 16 de março de 2016

TJ adia júri de ex-pastor evangélico acusado de matar radialista em Caicó

Gilson Neudo Soares do Amaral, ex-pastor evangélico  (Foto: Sidney Silva)
Gilson Neudo Soares do Amaral, ex-pastor evangélico (Foto: Sidney Silva)
O júri popular do ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral, um dos acusados de participação na morte do radialista caicoense Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, morto a tiros no dia 18 de outubro de 2010, foi adiado. O julgamento, que deveria ocorrer nesta quarta-feira, dia 16, foi remarcado para 4 de abril.
Segundo o Tribunal de Justiça, o defensor público Serjano Marcos Torquato Valle, responsável pela defesa do ex-pastor, alegou ter recebido uma intimação para se fazer presente em uma outra sessão, já previamente agendada, no Tribunal do Júri da Comarca de Pau dos Ferros. Assim, a data do júri popular foi redefinida para 4 de abril, conforme publicação feita nesta terça-feira (15) no site do TJ. Atualmente, Serjano Vale exerce suas funções no Fórum Varela Barca, na Zona Norte de Natal.
Os denunciados
Segundo o Ministério Público, Gilson Neudo Soares fez parte de um ‘consórcio’ de pessoas que se uniram com um propósito: eliminar o radialista. Além do ex-pastor, também foram denunciados o mototaxista João Francisco dos Santos, mais conhecido como 'Dão', o comerciante Lailson Lopes, chamado de 'Gordo da Rodoviária', o advogado Rivaldo Dantas de Farias, o tenente-coronel da PM Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros.
João Francisco dos Santos e Lailson Lopes já foram julgados. Dão, o assassino confesso, admitiu ter puxado o gatilho. Como autor material do crime, o mototaxista foi condenado a 27 de prisão em regime fechado. A defesa não recorreu da decisão. O julgamento aconteceu no dia 6 de agosto de 2013. Ele cumpre pena na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Alcaçuz é a maior unidade prisional do estado.
Já o Gordo da Rodoviária, julgado no dia 12 de abril de 2014, pegou 14 anos de prisão. Os advogados dele recorreram da sentença e um novo julgamento será realizado em data ainda a ser definida. Mesmo assim, Lailson permanece preso. Atualmente ele se encontra no Centro de Detenção Provisória de Patu, na região Oeste do estado.
O advogado Rivaldo Dantas de Farias, também denunciado como mandante do crime e também sentenciado a sentar no banco dos réus, aguarda em liberdade que a Justiça defina uma data para o júri popular.
Quanto ao tenente-coronel Moreira e o soldado Evandro, ambos não foram pronunciados e, consequentemente, acabaram excluídos do processo. Ou seja, não são mais acusados de participação no crime.
Fonte: G1 RN

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