O ex-deputado federal pelo PP Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava
Jato, cita em delação premiada vários deputados, senadores, ministros,
ex-ministros e, pelo menos, um governador, como corruptos. Corrêa afirma
ainda que o ex-presidente Lula articulava o esquema de corrupção na
Petrobras. A delação de Pedro Corrêa aguarda a homologação do ministro
Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a revista, o delator teria contado sobre um encontro
dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e Henrique
Eduardo Alves com diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró e o
lobista Jorge Luz. Segundo a Veja, os caciques do PMDB cobraram alto
para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na Petrobras: 18 milhões de
dólares em propina que deveria ser paga a tempo de financiar a campanha
do ano – receberam 6 milhões de dólares.
De acordo com a revista, Pedro Corrêa disse que atual ministro do
Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era
arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte dos 6
milhões de dólares e o ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão
tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras.
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