Consta nos autos do processo que no dia 28 de abril de 2011, após ouvir
o garoto em confissão, o padre pediu para que ele se ajoelhasse de
costas, depois o colocou no colo e em seguida pediu que o garoto ficasse
em pé. O padre então, segundo o processo, baixou a roupa do menino,
tocou a genitália e os testículos dele, passou a mão nas nádegas do
menino e lhe deu um beijo. "Neste contexto fático, após a prática de
tais atos libidinosos, pediu que o vulnerável não contasse o ocorrido a
ninguém", diz o processo.
A criança, no entanto, saiu assustada do confessionário e contou o
ocorrido para a mãe. Os pais do menino procuraram imediatamente o padre
que chegou a propor pagar um psicólogo para a criança para que a
história não se tornasse pública. Uma testemunha afirmou que ouviu o
padre dizer que "a carne era fraca".
O abuso sofrido pelo menino aconteceu horas antes de uma cerimônia de
1ª Eucaristia de um grupo de cerca de 20 crianças que seria celebrada
pelo mesmo padre acusado do estupro.
O juiz Marivaldo Dantas de Araújo condenou o padre a 8 anos de prisão
em abril deste ano, mas concedeu a ele o direito de recorrer em
liberdade, por isso ele não está preso.
Vaticano acompanha
O padre está afastado das atividades sacerdotais desde abril de 2011. A Arquidiocese de Natal não quis comentar o caso, mas informou que o padre também responde a um processo canônico, que ainda não foi concluído e está em Roma. O processo pode resultar na perda do ministério.
O padre está afastado das atividades sacerdotais desde abril de 2011. A Arquidiocese de Natal não quis comentar o caso, mas informou que o padre também responde a um processo canônico, que ainda não foi concluído e está em Roma. O processo pode resultar na perda do ministério.
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