A Polícia Federal abriu novo inquérito para apurar pagamentos de 
propinas da Odebrecht em outros contratos, além do que estavam sob 
investigação na Petrobrás pela Operação Lava Jato. O alvo são 38 
negócios identificados nos registros de pagamentos do Setor de Operações
 Estruturadas da empresa – o chamado “departamento da propina” – nas 
apurações da 35ª fase, batizada de Operação Omertà, que prendeu nesta 
segunda-feira, 26, o ex-ministro Antonio Palocci.
O delegado da Polícia Federal Filipe Hille Pace, da equipe da Lava 
Jato, em Curitiba, resolvou nesta terça-feira, 27, abrir o novo 
inquérito. “Resolve: Instaurar Inquérito Policial para amparar as 
medidas de polícia judiciária decorrentes dada deflagração da 35° fase 
ostensiva da Operação Lavajato, batizada de “Omertà”, especificamente em
 relação ao núcleo de investigação objeto das medidas cautelares 
deferidas”, informa Pace, em seu despacho.
São apurados suposta prática dos crimes de corrupção ativa passiva, quadrilha, lavagem de capitais e de fraude
licitações. “Foram identificados diversos beneficiários de recursos ilícitos disponibilizados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”, informa o delegado.
licitações. “Foram identificados diversos beneficiários de recursos ilícitos disponibilizados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”, informa o delegado.
Lista de obras
Na mira da PF estão 38 obras da empreiteira Odebrecht em todo o País e
 no exterior. Os empreendimentos foram destacados pelo delegado em 
relatório da Omertà, deflagrada nesta segunda-feira, 26, que teve como 
alvo central o ex-ministro Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e
 Dilma).
“Relaciono algumas das obras públicas e/ou consórcios e empresas 
indicadas no documento mencionado, repetindo que, por se tratarem de 
arquivos recuperados, estão parcialmente corrompidos, não sendo 
permitindo vincular diretamente as obras e/ou consórcios e empresas 
indicadas com os beneficiários encontrados e mencionados acima”, afirma.
ETE do Baldo
Inaugurada em 30 de março de 2010, a Estação de Tratamento de Esgotos
 Dom Nivaldo Monte, no Baldo, contou com um investimento de de R$ 84 
milhões, financiados pela Caixa Econômica Federal. O equipamento, que 
coleta e trata esgotos de 21 bairros de Natal, a fim de despoluir o rio 
Potengi, foi inaugurado durante o governo Wilma de Faria, período em que
 o diretor-presidente da Caern era Walter Gasi.

Com informações do Estadão


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