Além de ampliar a disponibilidade de energia elétrica do Brasil, com a
inclusão de 720 MW de capacidade instalada, o Complexo Eólico Santo
Agostinho, que em breve será implantado nos municípios de Pedro Avelino e
Lajes, na região Central do Rio Grande do Norte, também é promessa de
emprego.
Quando pronto, o complexo será composto de 24 centrais eólicas, com
360 aerogeradores ao todo. As estruturas necessárias ao empreendimento
estão em imóveis que totalizam 12.199,50 hectares. A expectativa é de
que o empreendimento gere mais de 1.200 empregos diretos.
O deputado estadual José Adécio, incentivador e apoiador do projeto
desde o primeiro momento, esteve recentemente com empresários que
investirão na economia potiguar e disse que está convicto das melhorias
que beneficiarão centenas de pessoas. “O capital que será investido é
sueco, com tecnologia de primeiro mundo, responsabilidade ambiental,
tudo em conformidade com a nossa legislação. Em janeiro, eu e a prefeita
de Pedro Avelino, Neide Suely, recebemos representantes da empresa
Tractebel Energia, demonstrando nossa satisfação em saber que um
empreendimento desse porte virá para nosso Estado”, disse o parlamentar.
O secretário de Meio Ambiente de Pedro Avelino, Joaldo Bezerra Costa –
hoje aposentado, mas que já exerceu a função de vice-presidente do
Ibama – também participou do encontro.
José Adécio explicou, ainda, que há cerca de três anos acontecem
reuniões tratando dessa pauta, tendo representado o Rio Grande do Norte
em duas delas.
Alto potencial
De acordo com o Relatório de Impacto Ambiental produzido pela
Empresa, o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro indica a alta capacidade
da região Nordeste brasileira, figurando o Estado uma das regiões com
melhores condições para a geração de energia eólica, já que suas
características geográficas, como rugosidade, uso do solo, vegetação e,
principalmente, regime do vento, são favoráveis.
O consumo anual de energia por habitante é um dos indicadores do
desenvolvimento econômico e do nível de qualidade de vida de qualquer
sociedade, refletindo na capacidade de adquirir bens e serviços.
O Balanço Energético Nacional de 2015 revelou que o consumo de
eletricidade no Brasil teve um crescimento de 94,75% entre 1995 e 2014, o
que corresponde a uma taxa média anual de 3,8%. A energia atualmente
gerada no país deriva de diferentes fontes, predominantemente
hidráulica, além da eólica, gás natural, carvão, biomassa e derivados de
petróleo.
O deputado José Adécio ressalta que a implantação do Complexo Eólico
em Pedro Avelino e Lajes está em consonância com o pensamento de muitos
países, que firmaram um acordo internacional sobre o clima, objetivando a
redução da emissão de gases de efeito estufa e manutenção do aumento do
aquecimento global abaixo de 2ºC.
Força dos ventos
A energia eólica é gerada a partir do vento, sendo fonte de energia
renovável e praticamente inesgotável. Para transformá-la em energia
elétrica são necessários aerogeradores.
A força dos ventos é captada pelas hélices dos aerogeradores, que
acionam o gerador de eletricidade, produzindo emergia elétrica, que é
distribuída através das subestações e linhas de transmissão.
Matéria originalmente publicada na Edição nº 5 do Agora Jornal
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