Nesta segunda-feira estivemos acompanhando o ato público em nossa capital que apesar
do sol forte da capital potiguar, a direção do SINTE/RN, trabalhadores
em educação e de diversas áreas, sindicatos, a CUT e outras centrais
sindicais e movimentos sociais ocuparam a Praça 7 de setembro, em frente
à Assembleia Legislativa, para protestar contra a Reforma da
Previdência. Os representantes das entidades se revezaram nas falas e
apontaram os prejuízos que a reforma vai trazer para o povo brasileiro.
A
atividade , que foi promovida pelo Fórum Estadual dos Servidores e faz
parte da jornada de lutas contra a reforma, aconteceu durante toda a
manhã desta segunda-feira (20) e ao mesmo tempo em que era realizada uma
audiência pública sobre a Reforma da Previdência, no auditório da
Assembleia Legislativa. Assim como a praça, o plenário da AL ficou
repleto de trabalhadores que acompanharam a audiência através de telões.
Os corredores do prédio também ficaram abarrotados de pessoas que
queriam acompanhar o debate.
A
coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, acompanhou a
audiência pública e aproveitou a ocasião para entregar uma carta
produzida pelo SINTE. O documento é destinado aos deputados e senadores
do Rio Grande do Norte e apela para que os parlamentares locais digam
não a reforma.
Representantes do sindicato dos trabalhadores de Santana do Matos participaram deste movimento,o nosso blog esteve acompanhando.
No
ato, o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira, utilizou
o seu aparte para rechaçar o projeto que vai modificar o tempo de
contribuição e elevará a idade mínima para o brasileiro encerrar a
carreira profissional. O sindicalista conclamou a classe trabalhadora
para intensificar os atos e manifestos para barrar o projeto, previsto
para ser votado em março.
A
professora Edneuza Nobre, que leciona na rede municipal de Natal,
também criticou a reforma proposta pelo governo Temer. Ela aponta que o
projeto vai acabar com a aposentadoria especial dos professores e
afetará principalmente as mulheres, que serão obrigadas a contribuir
para a previdência e trabalhar durante o mesmo período que os homens.
Breve iremos publicar entrevistas que fizemos na oportunidade.
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