Folhapress
- A greve geral que está sendo organizada por sindicatos para esta
sexta-feira (28), contra as reformas da Previdência e trabalhista, pode
paralisar o transporte público, os bancos e outros setores em todo o
país. E também criar um feriado de quatro dias. Funcionários
que não conseguirem chegar ao emprego na sexta ou decidirem aderir à
paralisação sem comparecer a atos e passeatas têm a possibilidade de
prolongar em mais um dia o feriado do Dia do Trabalho, comemorado na
segunda (1º) e ir viajar mais cedo com a família. Crianças e adolescente
não terão aula, já que professores da rede estadual, municipal e da
rede privada também pretendem parar as suas atividades.
Sindicato
Nacional dos Aeronautas, uma nova assembleia está marcada para a quinta
(27) e decidirá se a categoria vai parar os aeroportos do país. Isso
pode ser determinante para turistas indecisos decidirem ficar em casa. A
Abav e a ABIH acreditam que a greve dos aeronautas não irá acontecer.
“Tudo deve se resolver até sexta. Se ela realmente ocorrer, vai
prejudicar muito o setor”, diz Jatahy. “Esperamos que isso não atrapalhe
quem está planejando o feriado há meses”, completa Bull.
As
associações ainda não sentiram um movimento de cancelamento ou
adiamento de pacotes por esse motivo. Mas a ABIH já trabalha com a
possibilidade de uma variação negativa de até 10% na taxa de ocupação
média dos hotéis no feriado. A projeção inicial é de 80%. Mesmo
assim, não existe um plano traçado para reembolsar quem não conseguir
viajar em uma possível greve do setor aéreo. “Talvez mudar a data da
reserva ou fazer o reembolso. A prioridade deve ser sempre o cliente”,
afirma Jatahy.
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