Fred Queiroz, ex-secretário de Obras Públicas de Natal
Alguns dos “favores” feitos pelos ex-deputados Henrique Eduardo Alves
e Eduardo Cunha à OAS, em troca das propinas, são detalhados na
denúncia do Ministério Público Federal e ocorreram “em especial no ano
de 2013, por meio da superação de restrições à participação da empresa
na privatização dos aeroportos do Galeão e de Confins, por meio da
aprovação do projeto da Lei Complementar n. 283/2013, referente à
rolagem da dívida pública do Município de São Paulo, e da superação de
entraves à liberação de financiamento do BNDES relativo à obra da Arena
das Dunas, em Natal”.
Para o Ministério Público Federal, disfarçar
a propina por meio de doação eleitoral foi uma das estratégias mais
usadas. Em junho de 2012, ainda antes do período de campanha, foram
pagos R$ 700 mil pela OAS, por meio do Diretório Nacional do PMDB,
sempre com aval de Léo Pinheiro.
Ainda da OAS, veio repasse de
mais R$ 500 mil em 13 de agosto do mesmo ano, através do Diretório
Nacional. Até setembro chegaram mais R$ 1 milhão e posteriormente mais
R$ 500 mil para a dupla, pelo mesmo caminho. Já em outubro, outros R$
500 mil. Entre junho e setembro, dessa vez em 2014, o MPF registra
repasses de R$ 650 mil e de R$ 3 milhões, através da conta de campanha
ou pelo Diretório do PMDB no Rio Grande do Norte.
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