O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta sexta-feira (30) no Porto Digital, em Recife (PE), o programa Nordeste Conectado,
que irá interligar, em alta velocidade, instituições federais de
educação e pesquisa à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) nas
capitais e no interior do Nordeste.
O
programa vai possibilitar, também, que instituições de educação superior
e estadual de pesquisa se interliguem à infraestrutura de internet em
alta capacidade.
O
programa pode atingir, ainda, 12,6 mil escolas públicas e beneficiar uma
população de mais de 16,3 milhões de pessoas, distribuídas pelos nove
estados da região.
Com o Nordeste Conectado,
essas instituições terão acesso a uma rede com possibilidade de
alcançar uma velocidade de 100 Gbps, salienta informação da assessoria
de imprensa do Ministério.
Para implantar a Fase 1 do Nordeste Conectado, prevista para operar a partir do mês de dezembro, o MEC vai investir R$ 25 milhões em 2017.
Nessa
primeira etapa, haverá um aumento da capacidade do backbone (rede de
alto desempenho) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para 100
Gbps no Nordeste, beneficiando 23 campi de institutos e universidades
federais no interior com velocidade a partir de 1 Gbps, ou seja, 59% do
público-alvo do programa.
Com a operação, o backbone da RPN vai passar por mais de 70 cidades, cuja população gira em torno de 16 milhões de pessoas.
Quando
estiver em andamento, no ano de 2018, a previsão é que a RNP venha a
gerar uma economia anual de R$ 3,7 milhões no atendimento a essas
instituições, no custeio de conexões com velocidades limitadas (de até
100 Mbps) e conexões por satélite no interior (de até 10 Mbps).
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