Atualmente, 151 dos 167
municípios potiguares (o que representa 90,54% do total) apresentam índices de
infestação predial classificados como de alerta ou de risco para casos de
dengue, chikungunya e zika – doenças causadas pelo mosquito da dengue.
A informação foi divulgada
nesta terça-feira (22) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), ao
atualizar os dados coletados até 28 de abril.
“Apesar da queda do número de
casos, em comparação com anos anteriores, ainda temos no RN alto índice de
municípios com infestação predial, o que necessita um olhar mais atento das
prefeituras para o controle vetorial”, disse Maria Lima, subcoordenadora de
vigilância epidemiológica da Sesap.
Este ano, operações com carro
fumacê foram realizadas em 16 municípios do estado: Campo Redondo (janeiro);
Jucurutu, Natal, São Gonçalo do Amarante e Mossoró (fevereiro); Natal, Currais
Novos, Passa e Fica e Bodó (março); João Câmara, Mossoró, São Vicente e Natal
(abril); Campo Redondo, Caiçara do Norte, Caiçara do Rio do Vento, Bom Jesus,
Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Natal, São José de Mipibu, Pureza, Santo
Antônio (maio)Santana do Matos (maio).
De acordo com as normas do
Ministério da Saúde, a utilização do carro fumacê só é indicada em localidades
onde existe alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti e transmissão
das arboviroses com casos notificados e confirmados.
Dengue
Desde o início de 2018 foram
notificados 7.332 casos suspeitos de dengue, com 2.278 casos confirmados, o que
representa 31,07% do total de casos. Em 2017, no mesmo período, o número de
casos suspeitos era 4.092, sendo 707 confirmados.
Chikungunya
Neste ano de 2018 foram
notificados 805 casos suspeitos e 52 confirmados para chikungunya. Já em 2017,
no mesmo período, foram notificados 792 casos suspeitos e confirmados 239
casos.
Zika
Em 2018 foram notificados 143
casos suspeitos de zika, com 19 confirmados. Em 2017, o número de casos
suspeitos era de 231 casos, sendo 03 confirmados.
Os óbitos notificados por
dengue, zika e chikungunya são na sua maioria evitáveis tornando-se um
indicador sensível da qualidade da assistência. Fazendo um recorte até a SE 17,
nos anos de 2016 e 2017, foram notificados 244 e 49 óbitos respectivamente.
Isso representou uma redução de 89,80% das notificações de mortes quando se faz
a comparação 2016 com 2017.
Mortes
A Sesap ressalta que ainda não
há mortes confirmados por arboviroses no ano de 2018, mas há o registro de 10
óbitos notificados em processo de investigação.
G1RN
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