O
assassinato do agente da Polícia Civil José Renildo de Morais, de 54
anos foi o décimo sexto caso de policial vítima de homicídio registrado
no Rio Grande do Norte de Janeiro até o mês de junho. Em todo o Estado
1000 pessoas foram mortas nesse mesmo período, a maioria dos casos ainda
está sem solução.
Os
dados são do OBVIO (Observatório da Violência Letal Intencional no
Estado), de acordo com Ivênio Hermes, pesquisador e estudioso em
segurança pública em relação ao ano passado houve uma queda de 14,5%,
mas a realidade ainda é muito preocupante. "Não podemos comemorar, os
crimes de homicídios ainda continuam com o mesmo perfil, vitimando
pessoas com ligação direta ou indireta com as drogas ou facções. Não
houve nenhuma demanda do Estado para frear definitivamente essa
matança", disse.
O
policial civil aposentado José Renildo foi alvo de um latrocínio, isso
porque o criminoso que também morreu minutos depois ainda conseguiu
levou a arma do agente que reagiu a ação do bandido. Renildo foi o 16°
agente de segurança pública assassinado em apenas seis meses do ano de
2018. Segundo o presidente da associação dos Subtenentes e Sargentos da
Polícia Militar, o Subtenente Eliabe Marques essa realidade está
deixando a corporação de luto. "Cada policial morto é mais um sinal de
fragilidade do Estado, porque é o policial que defende e protege é a
presença dele que garante a paz principalmente nesse momento de tanta
violência no país", declarou.
A
secretária de segurança pública do Estado Sheila Freitas disse que uma
comissão de delegados já está investigando as mortes dos policiais
militares e civis, assim como também todo servidor da segurança pública.
"Não estamos de braços cruzados diante desses casos que tanto chocam o
nosso povo, a secretaria não medirá esforços para investigar e punir na
forma da lei todos os envolvidos nesses crimes", informou.
PORTAL BO
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