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Foi
 feito o que a Justiça determinou. Após ser condenado a 20 anos de 
prisão pela morte da advogada Vanessa Ricarda – assassinada a pauladas 
do dia 14 de fevereiro de 2013 dentro de um motel na cidade de Santo 
Antônio, a 70 quilômetros de Natal – Gleyson Alex de Araújo Galvão não 
faz mais parte das fileiras da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. A
 exoneração dele foi publicada no último dia 9.
E
 teve mais. O ex-soldado deixou o batalhão da PM de Mossoró, onde estava
 detido antes do julgamento, e agora cumpre sua punicação em Alcaçuz. 
Maior unidade prisional do estado, a penitenciária fica em Nísia 
Floresta, na Grande Natal. Desde o dia 11 que ele ocupa a cela de número
 6 da ala B do Pavilhão 2. O local foi reformado por causa do massacre de 26 detentos que aconteceu em janeiro de 2017, e passou a contar com celas reservadas para ex-agentes da segurança pública.
A expulsão da PM e a transferência para Alcaçuz foram determinações da juíza Marina Melo Martins Almeida, como complemento da sentença inicial.
“É
 um sentimento de alívio que realmente a gente estava precisando ter, 
pois já estávamos descrentes com tantas complicações até o desfecho do 
processo. Somos cientes que essa condenação não vai trazer Vanessa de 
volta, e muito menos amenizar nosso sofrimento ou saudade. Mas, a 
sensação é que a justiça está sendo feita. Além disso, torcemos que esse
 caso seja um exemplo para encorajar outras mulheres a lutarem para que 
suas integridades física e emocional sempre sejam respeitadas”, comentou
 Verbena Rúbia, irmã de Vanessa Ricarda e que também é advogada.
Vanessa
 Ricarda de Medeiros tinha 37 quando foi assassinada. O crime aconteceu 
na madrugada de 14 de fevereiro de 2013 na cidade de Santo Antônio, 
distante 70 quilômetros da capital potiguar. Funcionários do Motel 
Cactus, onde a advogada foi espancada, acionaram a guarnição depois que 
escutaram uma discussão do casal. “Eles ouviram a mulher gritando e nós 
fomos chamados”, contou o tenente Everthon Vinício, do 8º Batalhão da 
PM, à época do crime.
De
 acordo com a acusação, Gleyson ficou chateado com o fato de a advogada 
ter se recusado a fazer sexo com ele na frente de uma outra pessoa. 
"Assim, ele atacou a vítima de surpresa, desferindo pauladas em sua 
cabeça", relata a denúncia feita pelo Ministério Público.
O
 PM foi encontrado na área comum do prédio onde funciona o motel. Ele 
apresentava sinais de embriaguez e manchas de sangue pelo corpo.
G1/RN
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