O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou que uma
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o procedimento
investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do
ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, e
de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), “até que
o Relator da Reclamação se pronuncie”.
As movimentações atípicas detectadas pelo Coaf na conta de
Queiroz incluíram depósitos de assessores de Flávio na Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj). A maioria deles ocorreu em datas próximas
aos dias de pagamento no Legislativo fluminense.
O Ministério Público, no entanto, não informou o que motivou a
decisão cautelar proferida nos autos da Reclamação de nº 32989. “Pelo
fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo, reiterado na decisão
do STF, o MP-RJ não se manifestará sobre o mérito da decisão”, informou o
órgão, por meio de nota. O pedido ao STF foi movido pela defesa de
Flávio Bolsonaro e foi distribuído ao ministro Marco Aurélio Mello.
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