A Seleção Brasileira encara o Peru, à 0h, na
madrugada de terça-feira para quarta-feira. É o segundo amistoso do
Brasil neste mês de setembro. O primeiro deles foi contra a Colômbia,
que terminou empatado em 2 a 2.
Para este jogo, o técnico Tite resolveu manter um clima de mistério
em relação à escalação do time titular. As duas equipes se reencontram e
Tite quer uma atuação digna de uma competição oficial.
O treinador brasileiro não adiantou nada em relação à equipe, mas
afirmou em coletiva que o time terá "em torno de quatro mudanças" para a
partida no Memorial Coliseu de Los Angeles, nos Estados Unidos.
"Oportunizar (dar chance) é sim uma possibilidade grande de
acontecer. Sabendo da grandeza do jogo, de repetir final de Copa
América, em manter estrutura básica, mas com modificações sim. Mas não
vou falar quais vão ser. Quero manter a estrutura da equipe, para um
reencontro com a devida competitividade. Pode ser em torno de quatro
atletas. Não muda a defesa inteira, o meio inteiro, o ataque inteiro.
Busco manter estrutura para o jogador entrar com confiança", disse Tite,
que não pensa em mudanças táticas, mas em trocar peças que deem mais
mobilidade.
Revanche pela frente
Para Tite, apesar de o atacante Guerrero não estar na partida, o
sentimento natural deve ser de revanche da seleção peruana. No último
encontro entre Brasil e Peru, na final da Copa América, a Seleção
Brasileira venceu por 3 a 1, no Maracanã e levantou a taça de campeão.
"Se eu estivesse do outro lado, teria esse sentimento de revanche,
mas com lealdade. Não tem por que dar porrada. Quero jogar para mostrar
que sou melhor. Se fosse o contrário, também teria. Como se faz de forma
leal, é outra história. É salutar. Leva pressão. Temos que trabalhar em
cima da pressão sim. Temos que jogar um jogo grande. Em torno de quatro
substituições que devemos ter para iniciar, é essa exigência que tem
que ter", disse o treinador.
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