Um passageiro com uma máscara protetora passa por uma placa indicando para manter o distanciamento social no aeroporto internacional Roma-Fiumicino, na região metropolitana de Roma - 30/06/202.
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, determinou nesta
quinta-feira a proibição de entrada e trânsito para pessoas com passagem
recente pelo Brasil ou
por outros 12 países que ainda não controlaram a pandemia do novo
coronavírus. A medida também atinge Armênia, Bahrein, Bangladesh,
Bósnia-Herzegovina, Chile, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia, Omã,
Panamá, Peru e República Dominicana.
— Não podemos deixar que os sacrifícios feitos pelos italianos nos últimos meses sejam em vão — declarou o ministro.
A proibição foi assinada por Speranza após consultas aos ministros
das Relações Exteriores (Luigi Di Maio), do Interior (Luciana Lamorgese)
e dos Transportes (Paola De Micheli) e vale para aqueles que tenham
transitado por algum dos 13 países nas duas semanas anteriores à viagem à
Itália.
Cidadãos italianos estão isentos, mas terão de cumprir 14 dias de
quarentena após o retorno. Além disso, o governo também suspendeu todos
os voos diretos e indiretos de e para as 13 nações indicadas. Até agora,
eram permitidas viagens consideradas essenciais vindas desses países.
A União Europeia (UE) reabriu suas fronteiras externas este mês,
excluindo o Brasil, mas foi estabelecido que cada país decidiria de
forma autônoma como implementar a lista de exclusão recomendada.
Portugal, por exemplo, anunciou que permitirá apenas viagens essenciais
do Brasil, e exigirá teste da Covid-19.
Nos EUA, o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse em entrevista
coletiva na quarta-feira que o Brasil receberá o mesmo tratamento que os
outros países no que diz respeito à retomada das viagens internacionais.
De acordo com Pompeo, o governo americano — de quem o presidente Jair
Bolsonaro é aliado — está avaliando a reabertura das fronteiras “com
base na razão e na ciência, e não na política”.
O GLOBO
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