Desde 2015, quando ainda era deputada federal, Zenaide Maia (Pros-RN) 
defende a aprovação do novo Fundeb em debates, eventos e discursos nas 
comissões e no plenário da Câmara e, agora, no Senado. Foi naquele ano 
que começaram as discussões sobre a renovação do Fundo de 
Desenvolvimento da Educação Básica, ainda com a PEC 15, proposta que foi
 sendo modificada até se transformar na PEC 26/2020, aprovada nesta 
terça-feira (25), pelo Senado.
 A senadora não conteve a alegria, no pronunciamento feito durante a 
sessão em que se aprovou o texto final da proposta: “Sou fruto da escola
 pública, eu nunca estudei em escola privada. Botamos na Constituição o 
Fundeb! Estou muito orgulhosa de fazer parte deste momento e 
proporcionar mais recursos para a nossa Educação Básica!”, comemorou a 
senadora, que também homenageou duas de suas professoras primárias, 
Maria Luíza e Afra Góis, lembrando que 25 de agosto é uma data especial:
 “É Dia Nacional da Educação Infantil! E o Congresso Nacional demonstra 
que sabe que a educação é a nossa única saída! Educação é o nosso 
futuro, é a prevenção em Saúde, é a maior prevenção à violência!”, 
assinalou Zenaide.
 O Rio Grande do Norte é um dos estados beneficiados com as novas regras
 de distribuição de recursos do Fundeb, que buscam corrigir as 
desigualdades hoje existentes no que diz respeito ao investimento que é 
feito anualmente por aluno e que difere muito de lugar para lugar. A 
ideia é fazer com que a participação da União vá aumentando nos 
municípios mais carentes enquanto diminui nas cidades mais ricas, o que 
contempla a realidade de centenas de municípios do Nordeste, por 
exemplo.
 A PEC 26/2020 será promulgada pelo Congresso Nacional nesta quarta 
(26). Além de constitucionalizar o Fundeb, tornando-o permanente, a 
emenda prevê o aumento gradual dos repasses da União para o Fundo, dos 
atuais 10% para 23%, até o ano de 2026. Além disso, mantém o conceito de
 Custo Aluno Qualidade (CAQ), que mede o investimento necessário por 
estudante para um bom aprendizado, levando em consideração vários 
fatores, desde a estrutura das escolas até a formação docente.
 Nenhuma modificação ao texto foi aprovada pelos senadores, que 
aceitaram integralmente o relatório do senador Flávio Arns (Rede-PR) 
que, por sua vez, acatou ao parecer dado pela deputada professora 
Dorinha Seabra (Dem-TO).

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