O velório de Diego Armando Maradona será realizado na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira (26), em Buenos Aires. Antes, o corpo do craque passará por autópsia. Maradona morreu aos 60 anos, em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
Apesar das preocupações de isolamento social pela pandemia do novo coronavírus, são esperadas quase um milhão de pessoas em frente ao balcão em que o camisa 10 ergueu a Copa do Mundo de 1986. Até para evitar ainda mais multidões, o horário não foi informado.
Em entrevista em frente à casa onde Maradona morreu, o fiscal do Departamento Judicial de San Isidro, John Broyad, adiantou que o corpo do craque não tinha sinais de violência. Ele morreu por volta das 12h (local e de Brasília). Às 16h, policiais científicos começaram a trabalhar no local. Já a autópsia será realizada a partir das 18h. O corpo deixou a residência às 17h15 e foi acompanhado por um comboio policial.
“Não foi detectado nenhum sinal de criminalidade, de violência. A autópsia será para determinar a causa da morte, mas podemos adiantar que o falecimento se caracteriza por fatores naturais, sem sinal de violência. A autópsia vai esclarecer a causa da morte”, afirmou Broyad.
Maradona estava em casa quando se sentiu mal. Familiares e funcionários chamaram uma ambulância para socorrê-lo, mas ele morreu antes mesmo da chegada do veículo da emergência. O ex-jogador tinha deixado uma hospital havia duas semanas após ser internado, onde se detectou um hematoma no cérebro. Ele lutava contra uma série de problemas de saúde.
Além de fornecer a Casa Rosada para o velório, o governo argentino decretou três dias de luto no país. O Boca Juniors havia colocado à disposição o seu estádio, a Bombonera, para a realização do velório de Maradona.
R7
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