O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, reconheceu nesta segunda-feira (5) que a aceleração da vacinação na China pode afetar o fornecimento de matéria-prima de imunizantes contra a Covid-19 para o Brasil. Vinculado ao governo de São Paulo, o Butantan desenvolveu, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, a vacina CoronaVac, que corresponde a mais de 80% das imunizações contra coronavírus aplicadas no país. Além dela, a vacina da AstraZeneca/Oxford, importada pela Fiocruz, também utiliza insumos de origem chinesa.
“É uma preocupação. Essa demanda do governo chinês por vacinas pode, de certa forma, interferir no fornecimento de vacinas para o Brasil e para o mundo. No caso especifico do Butantan, nós não importamos vacinas prontas, importamos matéria-prima, isso dá uma certa tranquilidade”, disse Dimas Covas.
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