Um ano. Esse é o tempo que a jovem vendedora Ana Bruna Rodrigues, então com 22 anos, foi morta no dia 29 de abril do ano passado. Desde esse período os familiares esperam por justiça.
Dona Lúcia de Fátima, tia da vítima, afirma que a tristeza tem machucado bastante Manoel, pai adotivo da jovem vendedora. “Ele ficou muito abatido, não fala sobre, mas quando a gente fala nela percebemos que ele fica sem palavras”.
A demora para a elucidação do caso tem afetado diretamente a família da vendedora. O que mais revolta eles é o fato da polícia ainda não ter concluído o inquérito que investiga o assassinato. “A gente vê casos de pessoas de classe alta, que a polícia investiga e com 30 dias já fecha o inquérito, o de Ana Bruna já vai fazer um ano e não foi fechado, por que?”, questiona Marleide Targino, prima de Bruna.
Era tarde de sexta-feira, 29 de abril do ano passado. A movimentação em uma loja no centro de Parnamirim, na Grande Natal estava tranquila. Apenas duas vendedoras estavam no local e uma delas, Ana Bruna Rodrigues, então com 22 anos.
O suspeito usando boné e máscara que cobria boa parte do rosto, entra no estabelecimento e vai até os fundos da loja. Ana Bruna estava agachada ao lado do balcão. O homem coloca as mãos no balcão e Ana Bruna levanta e parece reconhecer o rapaz.
Ela chega a mexer no celular e como se aceitasse a morte, abaixa a cabeça e é atingida várias vezes, a queima roupa. Após a execução, o suspeito deixa o local sem levar nada.
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