quarta-feira, 29 de maio de 2024

Fim da greve nas universidades e institutos federais divide opiniões entre sindicatos


 Os professores das universidades e dos institutos técnicos federais estão divididos sobre o fim da grave, que já dura mais de 40 dias. Na noite da segunda-feira (27), a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), assinou o Termo de Acordo com o Governo Federal que garante aos docentes do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) reajuste salarial e a reestruturação dessas carreiras nos próximos dois anos (2025 e 2026). Já o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) rejeitou a proposta e planeja manter a greve.

Sobre a assinatura, o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Adurn), explicou que a diretoria do sindicato foi ouvida “em duas instâncias: assembleia e plebiscito. Em ambas, a base decidiu pela rejeição do acordo e esta foi a posição encaminhada pelos representantes da entidade no CD”, diz o comunicado.

“No entanto, dos 11 sindicatos federados, 7 aceitaram a proposta do Governo e 4 não aceitaram. Com isso, o Conselho Deliberativo da Federação contou com a decisão da maioria das entidades filiadas para a assinatura do acordo”, diz ainda a Adurn em nota.

Por fim, a Adurn declara seu apoio à assinatura do termo. “A diretoria do ADURN-Sindicato reafirma o seu compromisso em representar as decisões de sua base, mas respeita a decisão da Federação à qual nossa entidade está filiada”, conclui.

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