(Foto BR304)
O diretor geral do Departamento Estadual de Estradas e Rodagem
(DER-RN), José D’Arimatéia Fernandes, disse ontem que a pesquisa sobre
a qualidade da malha viária do Rio Grande do Norte “é verdadeira”
quando expõe as deficiências das estradas quanto ao quesito segurança,
como falta de acostamento, sinuosidade do traçado e falta de
sinalização das pistas. No entanto, observou que a pesquisa da
Confederação Nacional dos Transportes, que classifica como “ruim ou
péssimo” o estado de 42,8% das rodovias pesquisadas, “tem conotação
que em parte é subjetiva”, porque os 273 km das estradas estaduais
tidas como em situação ruim ou péssima em relação as condições de
tráfego, só diz respeito a 8,58% da malha pavimentada do Estado.
Fernandes
explicou que existe uma política no Brasil de se fazer licitações
especificamente para construções, recuperações ou restaurações de
estradas, mas ele diz que no Rio Grande do Norte já se planeja adotar
uma experiência recente do governo federal, de realizar licitações para
a construção de rodovias, mas já com o planejamento de longo prazo para
que, no mesmo contrato, a mesma empreiteira vencedora da concorrência
pública também fique responsável pela manutenção. “A empresa recebe o
pagamento mensal para isso”.
Para Fernandes, vai chegar o dia em
que haverá uma placa na estrada, como o telefone 0800 ou tipo Serviço
de Atendimento ao Consumidor (SAC), que o usuário telefonará avisando
que existe buraco tal, em estrada tal, para ser feito serviço de
recuperação.
O diretor geral do DER ainda explicou que a maioria
dessas estradas foi construída entre os anos 70 e 80 e que se planeja a
melhoria em algumas delas, conforme a expansão econômica da região.
“Essas estradas foram projetadas e feitas para o tráfego da época”, diz
ele, daí, a largura máxima entre 5 metros e 6,5 metros.
O
diretor de Obras e Operação do DER, Caio Múcio da Rocha Pascoal, também
exemplificou que naquele tempo, as estradas eram construídas seguindo o
divisor de água, “porque não havia muitos recursos” evitava construir
pontes e outras obras de arte por economia de recursos financeiros.
Segundo ele, o governo está com um projeto de 400 km de interligação de
rodovias estaduais e que todas elas terão dez metros de largura, sete
para a pista e 1,5 metro para cada lado de acostamento.
Com informações Tribuna do Norte
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