Na coletiva, o vice-governador estava ao lado dos deputados do seu partido Foto: Allan Darlyson/DN/D.A Press |
O vice-governador frisou que foi perseguido pelo grupo governista. "Não consegui entender a rejeição de Carlos Augusto a mim. Eu gostaria de ter uma relação de cumplicidade com o governo. Sempre tentei ajudar. Mas ele não me recebia. O PSD foi tratado como adversário desde o início. E nosso objetivo era fortalecer o governo, do qual eu fazia parte. O nosso partido foi recriminado. Todos os aliados que decidiam se filiar ao PSD eram desencorajados pelo governo. O senador José Agripino (DEM) advertiu vários prefeitos que se eles migrassem para a legenda seriam tratados como adversários".
Faria negou que sua intenção, ao fortalecer o PSD, fosse tutelar o governo. Ele afirmou que, antes da eleição, foi muito assediado pelo DEM para compor com Rosalba. O vice-governador atribuiu a vitória de Rosalba no primeiro turno ao seu apoio. "Percebi como estava sendo tratado quando Rosalba viajava para tratar de assuntos da minha pasta e não me convidava. Depois, quando o PSD foi fundado, fizeram uma aliança para impedir filiações ao partido. Chegou ao ponto de Carlos Augusto preferir que um aliado do governo ficasse no PSB, que é adversário, como foi no caso de Gustavo Carvalho, à se filiar ao PSD, que veio para somar. A partir de hoje, me sinto livre do grupo político do casal Rosalba e Carlos Augusto", finalizou.
Do DN
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