O anúncio dessas e de outras mudanças será feito hoje em coletiva de
imprensa pelo ministro Aloizio Mercadante e o presidente do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
Luiz Cláudio Costa. Desta vez, o edital do processo contemplará um único
exame, e não vários.
Na última edição do Enem, o Inep foi confrontado com processos
judiciais de candidatos que criticaram as notas finais. Foi o caso de
uma estudante carioca que recebeu três notas diferentes: 800 (do
primeiro corretor), 0 (do segundo) e 440 (do terceiro). A mudança na
forma de correção deverá aumentar o número de redações revisadas e
exigir melhor treinamento.
Em entrevista logo após assumir o cargo, Mercadante já havia defendido
uma nova forma de corrigir as redações. "Precisamos aprimorar o
critério, pois sempre há componente subjetivo", disse na ocasião.
Greve
Mercadante criticou ontem o movimento grevista de professores das universidades federais,
que entrou no seu sexto dia. O ministro afirmou ter "muitas greves nas
costas", mas disse não ver razão para a deflagração de movimento se
negociações estão em aberto.
A paralisação atinge 41 universidades federais e 2 institutos de ensino
superior. Na terça, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aderiram ao movimento.
"As discussões são uma ficção. O que eles estão fazendo é cozinhar o
galo", afirmou Argus de Almeida, do Sindicato Nacional dos Docentes de
Institutos de Ensino Superior. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Do Uol
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