terça-feira, 26 de junho de 2012

Governo vai liberar R$ 1 milhão para poços

A governadora Rosalba Ciarlini reuniu-se com o Comitê Estadual de Combate à Seca, onde reiterou o seu compromisso de instalação de 1.020 poços tubulares, que foram perfurados, mas estão sem usufruto por parte da comunidades rurais devido a falta de equipamentos, como cataventos e bombas de sucção das águas subterrâneas.

Rosalba Ciarlini disse na reunião que os estados da Paraíba e de Pernambuco "estão fazendo assim", como o Rio Grande do Norte, preocupados em garantir o acesso à aguas às populações do interior, principalmente da zona rural do semiárido.

Então, a governadora decidiu não esperar pelo repasse dos recursos federais e, de recursos próprios, já deverá investir a partir  de julho, cerca de R$ 1 milhão na instalação de 100 poços. Posteriormente, o governo vai liberar mais R$ 2 milhões para instalação de 300 poços.

O secretário estadual de Recursos Hídricos, Gilberto Jales, que num levantamento mais criterioso, verificou-se que a Semarh já havia perfurado 820 poços - 80% deles entre os anos de 2009 e 2010 -, enquanto o Departamento Nacional de Obras Contra Secas (Dnocs) informou que perfurou outros 200 poços no Estado.

A orientação da governadora, segundo Jales, é que sejam priorizados os poços "de caráter comunitário", assim como o grupo de poços que serão  recuperados e estão em desuso porque quebra de equipamentos ou outros motivos, que serão custeados com recursos - da ordem de R$ 2,36 milhões -, a serem repassados pela Defesa Civil Nacional.

O presidente da Associação dos Municípios da Região Oeste (Amron), Marcos Aurélio Rego, não participou da reunião de ontem, a exemplo da segunda-feira da semana passada, mas disse que "muitas coisas não dependem só dos municípios".

Uma delas é o Programa Garantia Safra, porque o município precisa de um técnico da Emater para emitir o laudo e, e muitos casos, não tem esse documento. Em Riacho da Cruz mesmo, onde ele é prefeito, "há mais de 40 dias que aguarda pelo laudo", afora o fato de que no município não tem escritório da Emater e, por isso, fica  subordinado à Emater de Umarizal.

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