Enquanto a presidenta recua, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve em melhor condição
frente à insatisfação geral dos eleitores com os políticos. A perda foi
de apenas dez pontos percentuais. Em uma das simulações, Lula venceria
no primeiro turno a eleição hoje. Há um crescente movimento dentro do PT
que pede a volta de Lula em 2014.
Entre os
mais cotados para a sucessão presidencial, a pesquisa aponta Dilma,
Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Nesse
mesmo cenário, Marina Silva subiu de 16% para 23%. Aécio Neves foi de
14% para 17%. Campos oscilou de 6% para 7%.
Juntos,
os três adversários juntos passaram de 36% para 47%, o que conduziria a
disputa para um segundo turno entre a petista e Marina.
Em
outra conjuntura, o Instituto incluiu, além da presidenta Dilma
Roussef, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Nessa hipótese, a petista tem 29% e há três nomes empatados em segundo
lugar: Marina (18%), seguidos por Aécio e Joaquim com 15%, cada um. O
governador de Pernambuco Eduardo Campos ficou com a penas 5% da intenção
dos votos.
Em outros dois cenários, o apoio ao
ex-presidente Lula varia em 45% e 46%. No primeiro, Marina Silva,
Joaquim Barbosa, Aécio Neves e Eduardo Campos somam juntos 43% e ficam
empatados tecnicamente com o ex-presidente – permitindo a realização de
segundo turno.
Em outra cartela, quando o nome
de Joaquim não é incluído, Lula tem 46% contra 37% de Marina, Aécio e
Campos somados – o que daria a vitória no primeiro turno ao petista.
Na
avaliação, os votos perdidos por Dilma foram direcionadas a Marina e
Joaquim. Mas não representa qualquer acréscimo para Aécio e Campos.
Na
pesquisa espontânea - aquela na qual o entrevistado não é confrontado
com uma lista de nomes - a petista permanece em queda, com apenas 16%.
Em março, Dilma a intenção saiu de 35% para 27%, no início de junho.
Lula se manteve estável, com 6%. Joaquim Barbosa, que nunca aparecia na
pesquisa espontânea, surge com 2%.
Cresceu o
número de eleitores que não sabem quem escolher ou que afirmam votar em
branco, nulo ou nenhum. O índice passou de 12% para 24%, do início do
mês até então.
O índice da aprovação do governo
Dilma, apurada no mesmo levantamento e divulgada ontem pela Folha,
ficou em 30%. O Datafolha foi à ruas na quinta e na sexta-feira.
Entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro é de dois
pontos percentuais para mais ou para menos.
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