De volta à cadeia Feminina do Jardim Guanabara,
em Franca (SP), a psicóloga Natália Mingone Ponte, de 29 anos, tem
passado o tempo todo fumando e lendo. Para isso, ela levou para a cela
uma grande quantidade de livros e pacotes de cigarro.
A
mãe do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, completou 24 horas
presa na tarde deste domingo (5). Ela voltou para a cadeia por ordem da
Justiça após ficar 31 dias encarcerada e ser solta. Funcionários
contaram que Natália quase não fala, fica direto debruçada nos livros
com o cigarro aceso para acompanhar.
Denúncia
O promotor Marcus Tulio Alves Nicolino entregou na quinta-feira (2) à Justiça a denúncia contra o padrasto e a mãe do menino Joaquim. O técnico em informática Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado.
Para
a polícia e a Promotoria, Longo matou a criança dentro da casa da
família, no Jardim Independência, com uma superdosagem de insulina.
Depois, segundo a denúncia, jogou o corpo no Córrego Tanquinho,
localizado a cerca de 200 metros de distância. O córrego deságua no
Ribeirão Preto, que é afluente do Rio Pardo, onde o corpo de Joaquim foi
encontrado cinco dias depois de a família ter comunicado o seu
desaparecimento à polícia.
Padrasto alega inocência: 'Estou preso por um crime que não cometi'
Omissão
Já
a psicóloga Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, foi denunciada por
omissão. Para o promotor, embora a mãe não tenha participado do crime,
ela foi omissa enquanto morava com Longo porque sabia de seu
comportamento agressivo e do ciúme que ele tinha da criança, por ser
filho de um relacionamento anterior. A Promotoria também pede que ambos
fiquem presos preventivamente até o julgamento da ação.
* Com Agência Estado e RAC
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