Os 23 municípios abastecidos pela Operação Pipa da Defesa Civil do
Estado não contam com este atendimento desde de fevereiro deste ano,
quando foram esgotados os recursos enviados pelo Governo Federal ao Rio
Grande do Norte entre 2012 e 2013. Três meses depois, não há perspectiva
de retorno dos carros-pipa para estas cidades, de acordo com o
coordenador da Defesa Civil, o tenente-coronel Josenildo Acioli. “Nós
recomendamos aos municípios que procurem a Secretaria Nacional de Defesa
Civil e o Exército”, colocou. As regiões Oeste e Seridó concentram a
maior parte da população que era beneficiada pelo programa.
A
medida foi tomada por dois fatores, de acordo com Acioli. O primeiro
seria a falta de estrutura de logística e humana para atender à demanda
de trabalho, além de problemas contratuais. “Nós não temos efetivo
suficiente para fiscalizar, o que em uma operação como essa é muito
importante. E alguns municípios também não mandaram documentações”,
colocou. O segundo ponto é a falta de recursos. Entre o final de 2012,
até fevereiro deste ano, o Governo geriu cerca de R$ 3,5 milhões
enviados pela União para este tipo de abastecimento. Em outubro, uma
nova solicitação foi realizada junto à Secretaria Nacional de Defesa
Civil, mas até o momento não houve resposta, de acordo com o
coordenador. Por mês, para manter o programa, eram utilizados cerca de
R$ 300 mil.
A maior parte das comunidades atendidas são localizadas na zona rural. Porém Acioli explica que algumas cidades também eram abastecidas. “Todos os municípios em colapso receberam um carro-pipa, além de outros equipamentos. É uma ajuda, mas não é o suficiente”, coloca. No início deste ano, a operação carro-pipa do Exército atendia a 116 municípios potiguares. Este número teria reduzido nos últimos meses, porque, devido às chuvas, alguns deles solicitaram a suspensão parcial do programa. A reportagem procurou o responsáveis na Força Militar, mas não foi atendida. Também nenhum representante compareceu à reunião do Comitê da Seca realizada ontem (27) no auditório da Governadoria. A operação do Exército alcança R$ 8 milhões mensais no Rio Grande do Norte. Em todo o Nordeste, o valor chega a R$ 60 milhões.
Presidente do Comitê da Seca e secretário de Agricultura e Pesca do Estado, Tarcísio Bezerra afirmou que o Estado terá um quadro geral sobre a seca e a perspectiva de safra deste ano na segunda semana de junho. Por enquanto, porém, outros projetos, como a construção de cisternas, barragens subterrâneas e de engate rápido, distribuição de sementes, rações e filtros estão em andamento. “Mesmo com essas chuvas, nós estamos ainda trabalhando com a Seca. Esse é o melhor momento para combatê-la”, disse ele.
A maior parte das comunidades atendidas são localizadas na zona rural. Porém Acioli explica que algumas cidades também eram abastecidas. “Todos os municípios em colapso receberam um carro-pipa, além de outros equipamentos. É uma ajuda, mas não é o suficiente”, coloca. No início deste ano, a operação carro-pipa do Exército atendia a 116 municípios potiguares. Este número teria reduzido nos últimos meses, porque, devido às chuvas, alguns deles solicitaram a suspensão parcial do programa. A reportagem procurou o responsáveis na Força Militar, mas não foi atendida. Também nenhum representante compareceu à reunião do Comitê da Seca realizada ontem (27) no auditório da Governadoria. A operação do Exército alcança R$ 8 milhões mensais no Rio Grande do Norte. Em todo o Nordeste, o valor chega a R$ 60 milhões.
Presidente do Comitê da Seca e secretário de Agricultura e Pesca do Estado, Tarcísio Bezerra afirmou que o Estado terá um quadro geral sobre a seca e a perspectiva de safra deste ano na segunda semana de junho. Por enquanto, porém, outros projetos, como a construção de cisternas, barragens subterrâneas e de engate rápido, distribuição de sementes, rações e filtros estão em andamento. “Mesmo com essas chuvas, nós estamos ainda trabalhando com a Seca. Esse é o melhor momento para combatê-la”, disse ele.
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