quarta-feira, 26 de novembro de 2014

RN investiga ao menos 13 casos suspeitos de febre chikungunya e faz alerta


Foto: José Aldenir
Foto: José AldenirCom 13 casos suspeitos de febre chikungunya sendo investigados atualmente, o Rio Grande do Norte tem intensificado as ações de orientação e capacitação de profissionais de saúde nos 167 municípios para evitar uma possível epidemia da doença. A proximidade do verão, época propícia para a reprodução do Aedes aegypti e do Aedes albopictus, transmissores da dengue e da febre, também preocupa a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que pede à sociedade que mantenha os cuidados redobrados contra o surgimento de focos dos mosquitos.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue e Chikungunya, Sílvia Dinara, as formas de prevenção são idênticas para ambas as doenças por elas serem transmitidas pelos mesmos vetores e que o mais importante é evitar os criadouros, para impedir a ocorrência de surtos. “Os profissionais de saúde do Hospital Giselda Trigueiro, unidade de referência no Estado, já foram capacitados e todas as informações sobre a notificação dos casos suspeitos estão sendo repassadas para as secretarias de saúde dos municípios”, afirmou.
A diretora técnica do Programa, Cristiane Fialho, disse que o material a ser divulgado contém as medidas necessárias para a prevenção das duas doenças, Ela afirmou que, apesar dos 25 casos suspeitos notificados, sendo 12 já descartados e outros 13 em investigação (11 em Natal, um em Macaíba e um em Mossoró), não há motivo para pânico. No país, conforme dados do Ministério da Saúde, já foram contabilizados 828 casos até o final de outubro.
Para ela, a população deve atuar de forma efetiva para impedir o acúmulo de água parada em vasos de plantas, pneus velhos, garrafas, caixas d’água ou outros objetos que possam atuar como depósito; manter tonéis, barris e outros reservatórios bem fechados; lavar semanalmente os tanques usados para armazenar água e não jogar lixo nas ruas ou terrenos baldios também são medidas bastante eficazes para impedir a reprodução e disseminação dos vetores.
“É uma enfermidade já existente em outros países e que chegou ao Brasil há pouco tempo, mas as pessoas não precisam ficar assustadas porque, mantendo os mesmos cuidados que temos para prevenir a dengue, também podemos evitar a chikungunya, transmitida pelos mesmos mosquitos. Manter a atenção redobrada é essencial para isso e é o que nós estamos divulgando entre a população”, afirmou Cristiane
Na última semana, profissionais de saúde de diversos municípios potiguares participaram de uma atualização técnica sobre a chikungunya e o ebola. A preocupação é devido ao seu alto risco de epidemia, podendo contaminar entre 35% e 75% da população ou mais ainda; a presença dos vetores transmissores da doença no Estado e o fato dela estar presente em todo o país.

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