Um levantamento feito pelo portal Congresso em Foco,
mostrou que os deputados da bancada federal potiguar ficam na sexta colocação
com relação a utilização de verba indenizatória. Por mês, os potiguares
gastaram R$ 36,1 mil, atrás apenas de Roraima (maior gastador, com R$ 38,6
mil), Acre, Rondônia, Amazonas e Amapá.
Segundo o Congresso em Foco,
na última semana de trabalhos, deputados e senadores aprovaram o reajuste
salarial para a próxima legislatura. Ao acrescentar o acumulado do IPCA dos
últimos quatro anos aos vencimentos atuais, eles verão os contracheques subirem
dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Desta forma, também vai aumentar o
gasto que o país terá com cada parlamentar, subindo para R$ 75,7 mil por mês.
A partir de 1º de fevereiro,
quando o novo subsídio dos deputados federais passa valer, cada parlamentar
pode custar mensalmente R$ 1.792.164,24 aos cofres públicos. Este valor leva em
conta os 13 salários anuais, a média de gastos da ajuda de custo, do cotão, do
auxílio-moradia e dos gastos com verba de gabinete.
Com exceção do salário, os
outros benefícios são usados de acordo com a demanda. Um deputado pode, por
exemplo, economizar verba de gabinete e não usá-la, assim como viajar menos
para seu estado de origem, o que resultará na economia do cotão. Caso ele não
use, os valores ficam na conta da Câmara.
ROSY DE SOUSA
Diferente do que apontou O
Jornal de Hoje, a deputada federal Rose de Freitas que foi a substituta de
Paulo Wagner (PV) na bancada potiguar na Câmara Federal. O parlamentar, que
deixou a Casa legislativa em Brasília após se aposentar por invalidez foi
substituído por Rosy de Sousa, irmã da ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa.
E, segundo o portal da
transparência da Câmara Federal, Rosy gastou apenas R$ 4,38 mil da cota
indenizatória e foi a que menos consumiu verba pública nesses meses de dezembro
e janeiro (assumiu no mês passado o cargo eletivo após quatro anos como
suplente).
Dentre a lista de gastos da
irmã de Micarla, destaque para gastos com combustíveis e lubrificantes, que
consumiram R$ 490; serviço de táxi, pedágio e estacionamento, que representou
gasto de outros R$ 652; e mais R$ 143 em telefonia. Tudo isso já neste mês.
Segundo o site da Câmara
Federal, Rosy de Sousa utilizou mais R$ 583 de verba pública para pagar almoços
e lanches. Água sem gás, café expresso, arroz de camarão, cartola, sushi e mais
a “comidinha da vovó” foram os que se somaram a essa despesa.
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