O
Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu relatório parcial das
investigações da Polícia Federal no inquérito do qual o presidente
Michel Temer faz parte. Para os investigadores, houve crime de
corrupção. A conclusão leva em consideração, além dos indícios e de
outras provas, duas conversas entre o diretor da JBS Ricardo Saud e o
ex-deputado Rodrigo Rocha Loures que já foram periciadas e ajudam a
reforçar os indícios de crime.
Procurada, a Polícia Federal não comentou o relatório e nem quis se manifestar. Foi pedido ainda um prazo adicional de cinco dias para apresentar uma conclusão sobre o crime de obstrução de Justiça.
Esse
tempo será usado para concluir a perícia no áudio da gravação do dono
da JBS Joesley Batista com o presidente Temer. A PF teria optado por ser
mais cautelosa nesse ponto.
O
prazo inicial dado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato, foi
de dez dias. Depois, a pedido da PF, foram concedidos mais cinco dias.
Agora, o ministro vai decidir se estende ainda mais o prazo.
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