O Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit), por meio de seu superintendente Willy Saldanha, se
reúne, nesta terça-feira 25, com representantes da IVAI Construtora de
Obras, empresa responsável pela execução das obras da duplicação da Reta
Tabajara, para organizar a documentação necessária pedida pelo Tribunal
de Contas da União (TCU), que paralisou as atividades desde 25 de abril
deste ano.
“A obra foi suspensa cautelarmente pelo Tribunal de Contas da União, que fez uma auditoria, onde foram apontados indícios de irregularidades. Eles solicitaram algumas repostas técnicas, e elaboramos essa reposta, que foi encaminhada para lá em maio. Em retorno, eles solicitaram uma complementação. Daí fizemos a Matriz de Responsabilidade com todos os envolvidos – a construtora, o Dnit, a empresa supervisora e a projetista –, e distribuímos as responsabilidades. Cada parte está elaborando essas respostas e dados técnicos, e nesta terça-feira teremos uma reunião para juntar toda essa documentação e vamos encaminhá-la ao TCU”, explicou o superintendente em entrevista concedida ao Agora Jornal.
A expectativa do Dnit, segundo Saldanha, é que, com a junção dos dossiês, o órgão fiscalizador se satisfaça e permita a sequência das obras. “Acreditamos que com essa resposta seja suficiente para o TCU liberar a obra. Dos apontamentos que eles levantaram, apenas um item que solo mole estávamos executando, mas os demais foram elementos que não tínhamos executado, como pavimento rígido, restauração das pistas existentes, coisas que ainda íamos fazer”.
Por causa da paralisação, o prazo da conclusão da Reta será postergado pela quantidade de meses em que ela estiver parada. Caso o TCU aceite a documentação do Dnit e permita a continuidade das obras, o plano original de finalizá-las em janeiro de 2018 será adiada para abril do mesmo ano. Até a paralisação, apenas 8% das obras haviam sido executadas.
As obras de duplicação da Reta Tabajara foram iniciadas em janeiro de 2016 com a construtora atual. O valor da contratação da Ivai corresponde a R$ 296 milhões. A empresa tem a missão de colaborar com o Dnit para concluir os 27 quilômetros planejados do trecho entre o viaduto Trampolim da Vitória, em Parnamirim, e o entroncamento da BR-226, que liga Natal ao Seridó – a conhecida Reta Tabajara. O orçamento garantido pela Lei Orçamentária Anual de 2017 é de R$ 72 milhões; R$ 23 milhões é o valor medido, que corresponde ao que já foi gasto até agora na execução dos 8% do planejado.
“Temos ciclovia, execução de marginais e vários viadutos que servirão de retorno; para eliminação de pontos críticos e também para duplicação da rodovia, o que vai tirar o gargalho que temos na entrada da Região Metropolitana – a BR-304, onde se junta o fluxo de veículos que vêm de Mossoró, e de Caicó e Currais Novos pela BR-226”, contou Saldanha.
“Lombadas não são determinantes para assaltos”
Willy Saldanha comentou a respeito das queixas da população acerca da quantidade de lombadas que existe na extensão dos 27 quilômetros da Reta Tabajara. O superintendente admitiu que elas podem favorecer à prática de assaltos na região, mas rechaçou que as lombadas sejam determinantes para a criminalidade.
“Há muito fluxo de veículos – grandes e pesados –, que chocava-se com o tráfego local em velocidades diferenciadas. Foram necessárias lombadas para diminuir essa velocidade, ao passo em que estávamos fazendo as escavações na lateral para fazer implantação da duplicação. Existiu um degrau, como existe hoje em alguns locais, em que se um carro caísse nele, capotaria e poderia acontecer o pior. Por isso, as lombadas também foram colocadas. É verdade que ocorrem assaltos lá, mas as lombadas não são determinantes para o crime; lógico que ajuda, porque diminui a velocidade do trecho, mas sabemos que quando o meliante quer, coloca pneu, pedra ou algum obstáculo para parar os carros”, disse.
Saldanha, contudo, informou que o Corpo Técnico do Dnit está reavaliando quais das 13 lombadas em toda a Reta (uma a cada dois quilômetros) são realmente indispensáveis, para que as que não forem necessárias possam ser retiradas.
“Como a obra está paralisada, pedimos ao nosso Corpo Técnico para fazer uma reavaliação dessas lombadas, em partes onde não existam esses degraus, para podermos retirá-las, já que não há mais veículos pesados trafegando. Claro que, quando as obras forem retomadas, essas lombadas serão refeitas e recolocadas. Estamos com esse estudo; já o recebemos para definir quais lombadas serão retiradas e quais são necessárias manter para garantir a segurança viária”.
“A obra foi suspensa cautelarmente pelo Tribunal de Contas da União, que fez uma auditoria, onde foram apontados indícios de irregularidades. Eles solicitaram algumas repostas técnicas, e elaboramos essa reposta, que foi encaminhada para lá em maio. Em retorno, eles solicitaram uma complementação. Daí fizemos a Matriz de Responsabilidade com todos os envolvidos – a construtora, o Dnit, a empresa supervisora e a projetista –, e distribuímos as responsabilidades. Cada parte está elaborando essas respostas e dados técnicos, e nesta terça-feira teremos uma reunião para juntar toda essa documentação e vamos encaminhá-la ao TCU”, explicou o superintendente em entrevista concedida ao Agora Jornal.
A expectativa do Dnit, segundo Saldanha, é que, com a junção dos dossiês, o órgão fiscalizador se satisfaça e permita a sequência das obras. “Acreditamos que com essa resposta seja suficiente para o TCU liberar a obra. Dos apontamentos que eles levantaram, apenas um item que solo mole estávamos executando, mas os demais foram elementos que não tínhamos executado, como pavimento rígido, restauração das pistas existentes, coisas que ainda íamos fazer”.
Por causa da paralisação, o prazo da conclusão da Reta será postergado pela quantidade de meses em que ela estiver parada. Caso o TCU aceite a documentação do Dnit e permita a continuidade das obras, o plano original de finalizá-las em janeiro de 2018 será adiada para abril do mesmo ano. Até a paralisação, apenas 8% das obras haviam sido executadas.
As obras de duplicação da Reta Tabajara foram iniciadas em janeiro de 2016 com a construtora atual. O valor da contratação da Ivai corresponde a R$ 296 milhões. A empresa tem a missão de colaborar com o Dnit para concluir os 27 quilômetros planejados do trecho entre o viaduto Trampolim da Vitória, em Parnamirim, e o entroncamento da BR-226, que liga Natal ao Seridó – a conhecida Reta Tabajara. O orçamento garantido pela Lei Orçamentária Anual de 2017 é de R$ 72 milhões; R$ 23 milhões é o valor medido, que corresponde ao que já foi gasto até agora na execução dos 8% do planejado.
“Temos ciclovia, execução de marginais e vários viadutos que servirão de retorno; para eliminação de pontos críticos e também para duplicação da rodovia, o que vai tirar o gargalho que temos na entrada da Região Metropolitana – a BR-304, onde se junta o fluxo de veículos que vêm de Mossoró, e de Caicó e Currais Novos pela BR-226”, contou Saldanha.
“Lombadas não são determinantes para assaltos”
Willy Saldanha comentou a respeito das queixas da população acerca da quantidade de lombadas que existe na extensão dos 27 quilômetros da Reta Tabajara. O superintendente admitiu que elas podem favorecer à prática de assaltos na região, mas rechaçou que as lombadas sejam determinantes para a criminalidade.
“Há muito fluxo de veículos – grandes e pesados –, que chocava-se com o tráfego local em velocidades diferenciadas. Foram necessárias lombadas para diminuir essa velocidade, ao passo em que estávamos fazendo as escavações na lateral para fazer implantação da duplicação. Existiu um degrau, como existe hoje em alguns locais, em que se um carro caísse nele, capotaria e poderia acontecer o pior. Por isso, as lombadas também foram colocadas. É verdade que ocorrem assaltos lá, mas as lombadas não são determinantes para o crime; lógico que ajuda, porque diminui a velocidade do trecho, mas sabemos que quando o meliante quer, coloca pneu, pedra ou algum obstáculo para parar os carros”, disse.
Saldanha, contudo, informou que o Corpo Técnico do Dnit está reavaliando quais das 13 lombadas em toda a Reta (uma a cada dois quilômetros) são realmente indispensáveis, para que as que não forem necessárias possam ser retiradas.
“Como a obra está paralisada, pedimos ao nosso Corpo Técnico para fazer uma reavaliação dessas lombadas, em partes onde não existam esses degraus, para podermos retirá-las, já que não há mais veículos pesados trafegando. Claro que, quando as obras forem retomadas, essas lombadas serão refeitas e recolocadas. Estamos com esse estudo; já o recebemos para definir quais lombadas serão retiradas e quais são necessárias manter para garantir a segurança viária”.
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