O ministro da Defesa, Raul Jungmann, descartou no sábado (21) a
possibilidade de haver uma intervenção militar no Brasil por conta da
crise política no país.
O ministro participou neste sábado de uma cerimônia que marcou o fim
da operação do Brasil na Missão das Nações Unidas para a Estabilização
do Haiti (Minustah) e conversou com jornalistas sobre os rumores da
participação militar no contexto político do país alimentados por alguns
setores da sociedade.
“Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas.
Resumo o que as Forças Armadas entendem para o momento da seguinte
maneira: dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição,
absolutamente nada”, afirmou o ministro, descartando a possibilidade de
uma intervenção militar no Brasil.
“Para que intervenção militar? Para resolver o problema da
Previdência? Para resolver o problema democrático, que está resolvido?
Para resolver o problema da inflação, que está sendo resolvido? Para
resolver o problema do desemprego, que está caindo? Para que intervenção
militar, se o Brasil está sendo passado a limpo? Temos a Lava Jato, que
está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção”, acrescentou.
Jungmann declarou ainda que o Brasil vive um momento bom em que os
corruptos estão sendo punidos, e que a situação atual do país é de
democracia.
Jornal do Brasil
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