Entre os dias 14 e 15 de dezembro, aconteceu no auditório do campus
da UERN de Açu, o Seminário Territorial de Educação contextualizado do
projeto Cisternas nas Escolas da Articulação Semiárido Brasileiro em
parceria com o Centro Feminista 8 de Março. Na ocasião, mais de 60
educadores dos municípios de Angicos, Lajes, Pedro Avelino, Santana do
Matos, Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, onde o projeto
atua, refletem para além da construção de 49 cisternas, entendendo que a
convivência com o semiárido se dá no dia a dia por meio da vivência e
troca de conhecimentos no âmbito escolar e na comunidade.
Na mesa de abertura, Cristiana da ASA falou sobre como o semiárido é
visto e como ele realmente é, apontando todas as possibilidades de viver
bem na região: “o semiárido vai se recriando”, enfatiza. Gabrielle
Sousa, do Centro Feminista, ressalta o acúmulo de experiências através
do projeto cisterna nas escolas e a importância de uma educação
contextualizada no semiárido que vise a igualdade entre homens e
mulheres para alterar a lógica de opressão: “A gente sabe que não pode
parar onde estamos porque temos que avançar muito. Vemos isso bem
concretamente na divisão sexual do trabalho porque quando uma mulher
executa um trabalho ele é menos valorizado. O trabalho doméstico e do
cuidado essencial para a vida humana, só é visto quando não é feito.
Sobrecarregam-nos de trabalho e vivemos relações desiguais em todas as
esferas da vida. E um semiárido vivo de verdade precisa buscar a
igualdade”.
Pensando o semiárido como espaço potencial para educar, Marialda Moura, facilitadora pedagógica, faz a reflexão em torno da necessidade de uma educação contextualizada, pois, “Quanto mais consciente da sua história, mais o povo tem condições de enfrentar as dificuldades e construir novas perspectivas”, entendendo que é preciso confrontar a forma que propagam o semiárido e desmistificar que o rural é ruim e atrasado de viver.
Na parte da tarde do dia 14, os educadores participaram de oficinas com os seguintes temas geradores: igualdade de gênero, reuso de água, soberania alimentar e construção de projetos. A discussão realizada nas oficinas foi compartilhada na sexta, 15.
Após as socializações, educadoras e educadores destacam a importância da reflexão crítica e um olhar voltado para o semiárido e seus problemas e soluções.
Pensando o semiárido como espaço potencial para educar, Marialda Moura, facilitadora pedagógica, faz a reflexão em torno da necessidade de uma educação contextualizada, pois, “Quanto mais consciente da sua história, mais o povo tem condições de enfrentar as dificuldades e construir novas perspectivas”, entendendo que é preciso confrontar a forma que propagam o semiárido e desmistificar que o rural é ruim e atrasado de viver.
Na parte da tarde do dia 14, os educadores participaram de oficinas com os seguintes temas geradores: igualdade de gênero, reuso de água, soberania alimentar e construção de projetos. A discussão realizada nas oficinas foi compartilhada na sexta, 15.
Após as socializações, educadoras e educadores destacam a importância da reflexão crítica e um olhar voltado para o semiárido e seus problemas e soluções.
ASCOM
Santana do Matos-RN
Santana do Matos-RN
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