O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) recuou parcialmente
de decisão que mandava redistribuir parte dos processos criminais em
curso na 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Entre eles, há ações
penais contra políticos importantes, acusados de corrupção, lavagem de
dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência.
O conselho de administração da corte decidiu nesta quinta (1º) que
não mudarão de vara os casos mais avançados, que já tenham audiências
e/ou interrogatórios realizados.
Esse grupo inclui ação que apura se o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva vendeu prestígio a lobistas com a promessa de viabilizar a
compra de caças de defesa e a edição de uma medida provisória pelo
governo da sucessora, Dilma Rousseff.
Também se enquadra nessa categoria a ação na qual os ex-presidentes
da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) são
acusados de desviar recursos da Caixa Econômica Federal.
Também deve permanecer na 10ª Vara o caso em que o ex-ministro Geddel
Vieira Lima (MDB-BA) responde por tentativa de atrapalhar
investigações ao, supostamente, monitorar a delação premiada do corretor
Lúcio Bolonha Funaro.
A relação completa dos processos que ficam na vara, comandada pelos
juízes Vallisney de Souza Oliveira e Ricardo Augusto Soares Leite, ainda
será elaborada.
Uma decisão do TRF-1 fez com que inquéritos e ações penais em curso
na 10ª fossem remetidos na semana passada para a 12ª Vara, sob
responsabilidade dos juízes Marcus Vinicius Reis e Polyanna Kelly Alves.
Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário