Washington Alves/Reuters
No sétimo dia de buscas por vítimas do desastre causado pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, as autoridades contabilizam 99 mortos e 259 desaparecidos.
O número de vítimas aumenta na proporção que a esperança diminui.
Bombeiros experientes relatam que há dificuldades devido ao mar de lama
que tomou conta da região.
Os trabalhos de resgate começam diariamente, por volta das 4h, e vão até
a noite. A barragem B6, com água, segue monitorada 24 horas, sem risco
de rompimento. Um plano de contingência, entretanto, foi elaborado de
forma preventiva.
Buscas
Nos dois últimos dias, segundo o Corpo dos Bombeiros, as buscas se concentraram onde ficava o antigo refeitório da Vale.
É realizado monitoramento na área por onde os rejeitos se espalharam,
coberta a partir de grupos distribuídos em 18 pontos. Há locais em que a
lama se acumula a 10 metros de profundidade.
Ontem (30), tropas
enviadas de São Paulo começaram a atuar em seis pontos de monitoramento.
As atividades também foram reforçadas por 58 voluntários, que ficam nas
imediações e contribuem na verificação de vestígios de corpos.
Por Notícias Ao Minuto
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