Autoridades brasileiras suspeitaram de ação venezuelana em manchas de
petróleo no litoral brasileiro (Foto: Adema/Governo de Sergipe via
Agência Brasil )
Em comunicado, a PDVSA disse que não havia recebido nenhum relato de
clientes ou subsidiárias sobre vazamentos de petróleo perto do Brasil.
O governo da Venezuela
disse nesta quinta-feira que o país não é responsável pelo petróleo que
atingiu praias do Nordeste do Brasil, após o ministro do Meio Ambiente
dizer que as manchas de óleo provavelmente estão relacionadas a produto
da Venezuela.
Em
comunicado conjunto, o Ministério do Petróleo e a empresa estatal de
petróleo PDVSA [PDVSA.UL] disseram que não receberam nenhum relato de
clientes ou subsidiárias sobre vazamentos de petróleo perto do Brasil.
"Consideramos as declarações infundadas", disse o comunicado,
observando que as manchas estavam localizados a cerca de 6.650
quilômetros de sua infraestrutura de petróleo. "Não há evidências de
vazamentos de petróleo nos campos de petróleo da Venezuela que possa ter
causado danos ao ecossistema marinho de nosso vizinho."
Na
quarta-feira, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o
petróleo que misteriosamente apareceu em centenas de quilômetros de
praias em nove Estados do Nordeste é "muito provavelmente" da Venezuela.
As autoridades investigam a origem do petróleo há mais de um mês.
Salles
afirmou em uma audiência no Congresso que o vazamento, "acidental ou
não", provavelmente veio de um navio estrangeiro. "Esse petróleo que
está vindo muito provavelmente é da Venezuela, como disse o estudo do
Petrobras. É um petróleo que vem de um navio estrangeiro, ao que tudo
indica, navegando perto da costa brasileira", disse Salles em audiência
na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos
Deputados.
A produção de petróleo da Venezuela despencou nos últimos anos devido
ao subinvestimento e má administração e, mais recentemente, às sanções
dos EUA à PDVSA, destinadas a forçar a saída do presidente socialista
Nicolás Maduro.
O presidente Jair Bolsonaro, está entre os críticos mais importantes de Maduro na América Latina.
*Com informações da Época
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