terça-feira, 24 de dezembro de 2019

PGR recorre e pede ao STJ que volte a prender ex-governador da Paraíba


A Procuradoria Geral da República apresentou agravo na noite desta segunda-feira (23) à decisão do ministro Napoleão Maia Filho, do Superior tribunal Federal (STJ), solicitando que o ex-governador da paraíba Ricardo Coutinho (PSB) volte a ser preso preventivamente, nos termos da decisão original que o prendeu. As informações são do Diário do Poder.
“O desbaratamento da organização criminosa cai por terra quando seu líder maior é recolocado em liberdade, afirma a PGR em seu documento considerado particularmente contundente, e adverte que na Paraíba “pairam dúvidas sobre qual é a ordem soberana: a constitucional ou a criminosa”.
No recurso, assinado pelo vice-procurador geral eleitoral Humberto Jacques de Medeiros, a PGR alega não ser plausível que de 18 prisões preventivas decretadas, o ministro napoleão maia filho tenha decretado a soltura de apenas quatro delas, incluindo Ricardo Coutinho, o líder da organização criminosa investigada.


A PGR alega o ex-governador é apontado como líder de uma organização criminosa e está respondendo em liberdade, enquanto outros envolvidos permanecem presos. O Ministério Público Federal questiona: “Qual é a ordem pública vigente no Estado da Paraíba? A que o Tribunal de Justiça paraibano protege ao isolar cautelarmente do convívio social o ex-governador que comanda uma organização criminosa ou a ordem criminosa que se apropriou de recursos públicos”?
A prisão do ex-governador foi determinada pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O recurso foi dirigido à ministra Laurita Vaz, que por sua vez negou o pedido de habeas corpus aos primeiros presos da setima fase da Operação Calvário.

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