Em um breve pronunciamento na
tarde desta sexta-feira, o médico Nelson Teich anunciou oficialmente a
sua saída do Ministério da Saúde, após menos de um mês no cargo. Ele
afirmou que o pedido de demissão foi uma escolha sua e não respondeu
perguntas da imprensa.
"A vida é feita de escolhas, e hoje eu escolhi sair. Digo a
vocês que dei o melhor de mim nesses dias, não é uma coisa fácil estar a
frente de um ministério num período difícil como esse", afirmou.
Teich
disse ainda que a missão do ministério é dividida com estados e
municípios e que a pasta deixou um plano estratégicos para auxiliar os
entes federativos diante da pandemia.
"Foi construído um programa
de testagem, pronto para ser implementado, para entender a dimensão da
covid no Brasil", acrescentou.
Apesar de ficar pouco tempo no cargo, o ex-ministro fez um
balanço do seu trabalho no período, como a habilitação de 4 mil leitos
de UTI e o auxílio com o fornecimento de equipamentos de proteção e
recursos humanos em um quadro de "crise mundial" dos insumos.
"Não
aceitei o convite pelo cargo, mas porque achei que podia ajudar o
Brasil e as pessoas", disse destacando esta ser sua primeira experiência
em gestão pública e agradecendo aos profissionais de saúde e ao
presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O ministro da Saúde,
Nelson Teich, pediu demissão após 29 dias no cargo. O
secretário-executivo Eduardo Pazuello assumiu a pasta interinamente.
Teich
se reuniu na manhã desta sexta-feira (15) com o presidente Bolsonaro. O
compromisso não constava na agenda oficial e durou cerca de 15 minutos.
O presidente defende mudanças no protocolo do uso da
hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus, mas o Teich - assim
como o ex-ministro Luis Henrique Mandetta - era contra.
*Por Notícias Ao Minuto Brasil
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