Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1381. Seu grande desejo era
consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo,
ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.
Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém,
eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava
com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue
aos vícios. E seus filhos o acompanharam.
Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a
eles. E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao
descobrir depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai.
Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse
antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois
rapazes morreram depois de preparar-se para o encontro com Deus.
Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e
obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em
Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, ela não desistiu e
manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos
– São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e
milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de
sua vida se refugiando no Senhor. Rita quis ser religiosa. Já era uma
esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar.
Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à
humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por
isso teve que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4
anos. Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é
conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.
Santa Rita de Cássia, rogai por nós!
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