Foto: Marcelo Camargo 12.mar.2018/ Agência Brasil
O governo está preocupado com a decisão dos funcionários dos Correios
de entrarem em greve, a partir da terça-feira (4), e já admite que o
caso vai parar no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
"No meio da pandemia, uma greve dos Correios é gasolina no incêndio", afirmou à CNN
uma fonte da estatal. A empresa tenta convencer os funcionários a não
aderirem e classifica a paralisação de "reação imprópria".
Mas nenhuma negociação deu certo até agora. "Certa do compromisso e
da responsabilidade de seus empregados com a população e o país, espera
que a adesão a uma possível paralisação, se houver, seja ínfima e
incapaz de prejudicar o serviço postal e os brasileiros", afirma a
empresa em comunicado.
Em 2017, a categoria chegou a passar mais de quinze dias em greve.
A sensação na cúpula dos Correios é de que a greve é inevitável mas
há quem acredite em baixa adesão, o que minimizaria os impactos. Para
empresa, este é o pior momento para uma greve.
Os Correios apresentaram uma proposta tachada de pacote de maldades,
que prevê ajustes no vale refeição e na remuneração de férias, entre
outros pontos. A empresa afirma que a circulação de informações erradas
provocou "confusão nos empregados".
Na quinta-feira (30), funcionários dos Correios encaminharam um
comunicado ao presidente da estatal, Floriano Peixoto, com a informação
de que farão greve por tempo indeterminado "por não terem suas
reivindicações atendidas pela empresa na mesa de negociação".
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios,
Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica reajuste salarial e afirma
que a proposta do governo retira direitos.
*Com informações da CNN
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