sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Águas do Rio São Francisco fica mais perto do RN receber .

 O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, lança nesta sexta-feira 16 o processo licitatório para o Ramal do Apodi/Salgado. O sistema hídrico será o responsável por trazer as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco até o Rio Grande do Norte, além de permitir acesso dos recursos hídricos aos estados do Ceará e Paraíba. O valor global do empreendimento está orçado em R$ 1,77 bilhão e são previstos quatro anos de execução. Ao todo, 750 mil pessoas em 48 cidades dos três estados serão beneficiadas.

Com a licitação, o Ministério do Desenvolvimento Regional inicia a última etapa de ações para integrar o Eixo Norte da transposição do Rio São Francisco. Em 26 de junho, o presidente acionou, de forma oficial, as comportas para o Eixo Norte.
Com a ação, a água que já abastece o Reservatório Milagres, em Pernambuco, passará pelo Túnel Milagres, na fronteira dos dois estados, começará a encher o Reservatório Jati, no Ceará, e seguirá, por fim, até a Paraíba e o Rio Grande do Norte.
No território potiguar, as águas serão canalizadas pelo Rio Piranhas até desembocar na Barragem de Oiticica. Serão mais de 100 quilômetros de percurso.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco soma hoje 477 quilômetros (km) de extensão em dois eixos, o Norte com 260 km e o Leste com 217 km, e, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, é o maior empreendimento hídrico do País.
Quando todas as estruturas e sistemas complementares nos estados estiverem em operação, cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte serão beneficiadas com abastecimento de água, informou a pasta.
O anúncio será feito em Fortaleza, no Ceará, onde o ministro cumpre agenda oficial. Durante a solenidade, o ministro Rogério Marinho também vai anunciar propostas de três Medidas Provisórias. As ações têm como foco a reestruturação dos fundos de desenvolvimento das Regiões Nordeste (FDNE), da Amazônia (FDA) e do Centro-Oeste (FDCO), que deverão ter alteração na sua natureza e passarão a financiar projetos para a captação de investimentos privados.

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