Foto: divulgação
A farmacêutica norte-americana Pfizer enviou neste domingo (6) um documento detalhado para profissionais de saúde do Reino Unido com informações sobre a sua vacina contra a Covid-19. O documento informa que o imunizante não deve ser aplicado em grávidas ou mulheres que estão amamentando.
Na quarta-feira (2), o Reino Unido se tornou o primeiro país a anunciar a aprovação da vacina da Pfzer/BioNtech. Na ocasião, o governo inglês também anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido disse, em nota publicada na quarta, que a aprovação da vacina foi feita com base em uma “revisão contínua” dos dados disponíveis que começou em outubro.
A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa BioNTech, é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país ainda não fez acordo para adquirir a vacina, mas, em meados de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, “conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório”.
Em entrevista à GloboNews, o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, comemorou a aprovação da vacina no Reino Unido – e disse que é um marco na história do desenvolvimento de vacinas. Isso porque a vacina é a primeira do tipo genético a entrar no mercado.
Na terça-feira (1º), a Pfizer pediu autorização para uso de sua vacina contra a Covid-19 na Europa. A decisão deve sair até 29 de dezembro.
*Com informações do G1
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