Duas garotas, uma criança e uma adolescente, que foram resgatadas pela Polícia Civil após denúncias de maus-tratos e tortura cometidas pelas próprias mães em Parnamirim, passaram por avaliação médica psicológica, na terça-feira 7, no Instituto Técnico-Científico de Perícia. Neste momento, a Polícia Civil optou por não fazer comentários sobre o caso.
O procedimento é padrão e considerado “uma das evidências mais cruciais do inquérito policial”. Enquanto isso, as duas vítimas estão em um lar de acolhimento, enquanto as mães permanecem detidas, à disposição da justiça.
O caso envolveu a prisão de duas mulheres pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte na sexta-feira 2, no bairro Parque das Nações, em Parnamirim. Segundo as investigações, as mulheres foram autuadas por tortura, maus-tratos e violência psicológica contra uma criança e uma adolescente.
Conforme relato policial, em 26 de janeiro, foi registrado um boletim de ocorrência em uma cidade do interior do RN sobre possíveis maus-tratos contra as vítimas. As mulheres, supostamente mães das garotas, foram interrogadas pela autoridade policial e negaram os crimes. No entanto, com base no laudo pericial do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e nos depoimentos, foram constatadas lesões corporais nas vítimas.
O caso está sob investigação sigilosa pela Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente, e até o momento, 17 pessoas foram ouvidas.
*As informações são do Novo Notícias.
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