O ex-prefeito de Lagoa Nova e ex-presidente da Femurn (Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte), Luciano Santos (MDB), rejeitou um novo apoio ao senador Rogério Marinho (PL) — em quem votou e fez aliança pública nas eleições de 2022 — e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu mesmo, como eleitor, sou muito rigoroso. Embora tenha meus desencantos com alguns políticos com os quais já votei, me desencantei pela postura e pelo mal que essa pessoa fez no exercício dos seus cargos. Eu vou dar um exemplo aqui, que eu não votaria mais para o Senado: Rogério Marinho. Não votaria. Nem para o governo. Não votaria”, afirmou, em entrevista ao jornalista Juninho Brito na rádio 99 FM de Currais Novos.
“As razões eu não posso dizer agora, mas eu acho que está ficando bem claro”, continuou.
Sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente da Femurn também foi taxativo:
“Não merece o meu voto. Quem quiser votar, fique à vontade”.
Em relação ao presidente Lula (PT), disse que poderia votar no petista.
“Se os candidatos fossem Jair Messias Bolsonaro e Lula, eu votaria em Lula”, declarou.
Nas eleições de 2022, Luciano Santos foi eclético na escolha dos apoios. Declarou voto em Ezequiel Ferreira (PSDB) para deputado estadual, Garibaldi Alves Filho (MDB) para deputado federal, Fátima Bezerra (PT) para governadora e Rogério Marinho (PL) para senador.
O Ex-prefeito do município de Lagoa Nova, presidiu a Femurn de janeiro de 2023 a janeiro de 2025. Neste ano, passou o bastão para Babá Pereira (PL), aliado direto de Marinho, que venceu a disputa com o apoio da direita e mesmo sem ocupar mandato de prefeito atualmente.
Babá venceu o candidato Pedro Henrique de Souza Silva (PSDB), prefeito reeleito de Pedra Grande, por 109 votos contra 52.
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