
O Tribunal do Júri de Arapiraca, no interior de Alagoas, condenou José de Farias Silva a 18 anos e 9 meses de prisão pelo feminicídio da potiguar Thalita Borges de Araújo, de 2023. A sentença foi anunciada nesta terça-feira (8), e a defesa já informou que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL).
O juiz responsável pelo caso também determinou o pagamento de R$ 15 mil em danos morais, a pedido do Ministério Público Estadual, já que Thalita deixou um filho de 11 anos.
Crime aconteceu um dia após mudança da vítima
Natural de Parnamirim (RN), Thalita trabalhava como cabeleireira e havia se mudado para Arapiraca um dia antes do crime. O assassinato ocorreu em fevereiro de 2023, após o réu agendar um programa com a vítima, que também atuava como garota de programa.De acordo com as investigações, José se irritou por não ter sido atendido no horário combinado. Ao ser recebido mais tarde, os dois discutiram, e ele cometeu o crime. Dias depois, o homem se apresentou à polícia e confessou o assassinato.
Na época, José alegou legítima defesa, afirmando que Thalita tentou esfaqueá-lo durante a discussão. A Polícia Civil, no entanto, descartou essa versão, indicando que ele voltou à residência mais de uma vez após não ser atendido.
“Foi comprovado, durante as investigações, que não houve relação sexual entre eles. Uma das linhas aponta que a vítima foi morta por ter recusado o programa”, explicou o delegado Everton Gonçalves.
José de Farias foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e agora cumpre pena em regime fechado, enquanto o processo segue para apreciação do recurso.
Ponta Negra News
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