Fábio Rodrigues Pozzebom/ABRHenrique Alves afasta a possibilidade de o PP apoiar a candidata do DEM no Rio Grande do Norte
Robinson
Faria se adiantou e negou ontem, por meio do microblog twitter que
tivesse chamado o deputado do PMDB de ditador. “Em nenhum momento me
referi a Henrique Alves, meu amigo pessoal há mais de 30 anos, como
ditador”. O que eu disse, e repito, é que intervenção, sem justa
causa, remete ao Brasil do tempo da ditadura”, declarou.O deputado peemedebista defende que o Partido Progressista potiguar não deve permanecer sob o comando do grupo ligado ao PMN porque o presidente Robinson Faria é hoje um aliado do Partido Democratas (DEM) no Rio Grande do Norte, legenda adversária do Governo Federal. Em face da nova conjuntura política estadual, o presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), dissolveu a comissão provisória que controlava a sigla e determinou que fosse feito um novo pleito interno para definir um novo grupo de comando. Venceu o prefeito de Lajes e aliado de Robinson, Benes Leocádio.
Ele enfatizou que “não há a menor hipótese de o PP dar tempo de TV para o DEM bater no presidente Lula e na ministra Dilma Rousseff”. “O PP não pode, não deve e não vai coligar-se com a chapa oposicionista no Rio Grande do Norte”, observou em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas.
Sobre a posição do PMDB no Rio Grande do Norte, o presidente estadual da legenda voltou a reforçar que a prioridade da sigla é a reeleição do senador Garibaldi Alves (PMDB). Henrique reforçou ainda que o PMDB manterá a posição de não fazer aliança na chapa majoritária, lançando somente o nome do senador Garibaldi Filho e definindo uma outra estratégia para a chapa proporcional. Ele ressaltou que as recentes notícias vindas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no sentido de delimitar os espaços majoritários e proporcionais da eleição deste ano não contradizem as intenções dos peemedebistas potiguares para o pleito, ao contrário, confirmam a tese externa pelo jurista Paulo de Tarso Fernandes.
Respondendo a consulta feita pelo Democratas (DEM), a Corte do TSE negou que legendas que apoiam candidatos diferentes na majoritária possam fechar alianças em candidaturas a deputado estadual ou federal. O presidente estadual do PMDB informou que o partido fez consulta ao TSE para dirimir qualquer tipo de dúvida.
PMDB formula consulta sobre coligações eleitorais
A dúvida sobre as regras para as composições das chapas majoritárias e proporcionais foi formulada ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte e ao Tribunal Superior Eleitoral. No plano regional foi o PR que apresentou a consulta. Já no TSE o questionamento foi formulado pelo PMDB.
O entendimento do advogado Paulo de Tarso Fernandes, que advogada para o senador Garibaldi Filho (PMDB), é de que os partidos políticos podem se coligar livremente na proporcional, desde que não sejam adversários na eleição majoritária.
“O movimento por fortalecimento dos partidos leva a autonomia e liberdade. Não vejo como isso pode ser confundido com prestígio ou mandonismo dos dirigentes. Os partidos se fortalecem na medida que a lei não interfira neles”, ressaltou o advogado em entrevista esta semana à TN.
Ele citou que a Emenda Constitucional 52, de 2006, será pela primeira vez aplicada em um pleito eleitoral e essa define que é assegurado aos partidos políticos “autonomia para definir estrutura interna e adotar critérios de escolha e regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação de candidatura nacional, estadual, distrital ou municipal”.
fonte:TN
Nenhum comentário:
Postar um comentário